A noite dengosamente ...
... acolheu o dia nos seus braços.
A luz que reflectia-se na minha sala iluminava os meus pensamentos na tentativa de apaziguar a minha alma.
Pés desnudos e, semblante tenso, procurava algo que prende-se o meu olhar. Subitamente, defronte de mim os meus olhos se ofuscaram com o negro baú fechado por um robusto cadeado dourado que jazia no lado esquerdo de um dos cantos da minha sala.
Instante depois, munida da chave, aproximei-me, debrucei-me e, coloquei-a no cadeado. Uma … duas voltas, o cadeado destrancou-se e, o meu olhar se iluminou perante o vislumbro dos objectos sigilados.
Um a um … desfilaram perante o meu olhar. Pelas minhas mãos delicadamente foram acariciadas reminiscências, há muito tempo, abrigadas na minha memória. Cada um … retratavam pedacinhos memoráveis da minha vida e, no reverso recheavam o lado esquerdo do meu peito num doce e, meigo sentimento melancólico …
Um olhar atento sob um pedacinho de papel amarelado entre os meus pertences, dobrado em quatro despertou o meu inconsciente. Surpreendida, peguei-o, desdobrei-o e, li a missiva manuscrita de coloração semi oculta pelo tempo. Um mesclado de emoções trajaram-me nesse instante, e, uma persuasão adornou o meu subconsciente.
O reencontro da mulher de “hoje” com a menina de outrora no resguardo das memórias, lembranças que o tempo carinhosamente hospeda na minha vida.
A luz que reflectia-se na minha sala iluminava os meus pensamentos na tentativa de apaziguar a minha alma.
Pés desnudos e, semblante tenso, procurava algo que prende-se o meu olhar. Subitamente, defronte de mim os meus olhos se ofuscaram com o negro baú fechado por um robusto cadeado dourado que jazia no lado esquerdo de um dos cantos da minha sala.
Instante depois, munida da chave, aproximei-me, debrucei-me e, coloquei-a no cadeado. Uma … duas voltas, o cadeado destrancou-se e, o meu olhar se iluminou perante o vislumbro dos objectos sigilados.
Um a um … desfilaram perante o meu olhar. Pelas minhas mãos delicadamente foram acariciadas reminiscências, há muito tempo, abrigadas na minha memória. Cada um … retratavam pedacinhos memoráveis da minha vida e, no reverso recheavam o lado esquerdo do meu peito num doce e, meigo sentimento melancólico …
Um olhar atento sob um pedacinho de papel amarelado entre os meus pertences, dobrado em quatro despertou o meu inconsciente. Surpreendida, peguei-o, desdobrei-o e, li a missiva manuscrita de coloração semi oculta pelo tempo. Um mesclado de emoções trajaram-me nesse instante, e, uma persuasão adornou o meu subconsciente.
O reencontro da mulher de “hoje” com a menina de outrora no resguardo das memórias, lembranças que o tempo carinhosamente hospeda na minha vida.
Shhhh ... um segredo que não precisa de chave para se revelar... por vezes é preciso que algo nos lembre que somos ainda meninos e meninas.
ResponderEliminarDeixe o Baú aberto Ana ...
J.P.,
ResponderEliminarAgradecida pela sugestão do ... menino, sonhador e, poeta.
Um beijinho sereno de mim para si.
Ana
Por vezes o tempo tem dessas vantagens. Deixa memórias preciosas que se alojam num canto do nosso coração e que alegram nossos dias e pensamentos. Por vezes, estas são tristes e sombrias, mas não por isso menos especiais.
ResponderEliminarEspero um dia abrir o meu baú e o encontrar cheio de lembranças, como o seu, que deve ser mágico e único à sua maneira.
Um abraço
Maria
Maria,
ResponderEliminarO seu comentário colocou um sorriso em meu rosto.
Sabe Maria?! O tempo é o meu maior aliado. O tempo passado, o tempo presente e, o tempo futuro. A ele aconchego-me (passado), enovelo-me (presente), e, sonho (futuro).
Um delicado e, ténue dia para si.
Ana