Não fique indiferente, por favor!


Na integra o apelo que recebi da Avaaz. ORG por e-mail e, que assinei:

"Hoje, Sakineh Ashtiani poderá ser morta pelas autoridades iranianas. Já a salvamos do apedrejamento e agora temos 12 horas para conseguir que as principais autoridades do mundo se mobilizem com urgência para impedir esse vergonhoso assassinato.

Envie uma mensagem agora!
Hoje, Sakineh Ashtiani poderá ser executada pelo Irã.

Nosso protesto mundial impediu que Sakineh fosse apedrejada injustamente em julho. Agora temos 12 horas para salvar a vida dela.

Os aliados do Irã e as principais autoridades da ONU são nossa maior esperança: eles podem convencer o Irã do sério custo político desse assassinato de uma figura com alta exposição na mídia. Clique no link abaixo para enviar a eles um pedido urgente de mobilização e encaminhar este e-mail a todo o mundo. Você só gastará três minutos. A última esperança de Sakineh somos nós


O caso de adultério de Sakineh é um trágico embuste cheio de violações de direitos humanos. Primeiro, ela foi condenada à morte por apedrejamento. Porém, o governo iraniano teve de anular a sentença depois que os filhos dela conseguiram gerar um enorme protesto contra aquele julgamento ridículo; Sakineh não domina a linguagem usada nos tribunais e os alegados incidentes de adultério aconteceram após a morte do marido dela.

Em seguida, o advogado dela foi forçado a se exilar e a acusação conseguiu inventar uma nova queixa falsa que justificaria a morte de Sakineh: o assassinato do marido dela. Apesar de isso configurar um caso de “non bis in idem” (dois julgamentos pelo mesmo crime), pois ela já está cumprindo pena por suposta cumplicidade nesse crime, Sakineh foi torturada e exibida em rede de televisão nacional para “confessar” e acabou sendo julgada culpada. O regime já prendeu dois jornalistas alemães, o advogado e o filho de Sakineh, que tem corajosamente liderado a campanha internacional para salvar a mãe. Todos continuam na prisão. O filho e advogado de Sakineh também têm sido torturados e estão sem acesso a advogados.

Agora, ativistas de direitos humanos iranianos afirmam que acaba de ser emitido um mandado de Teerã para executar Sakineh imediatamente. Ela está na lista e hoje é o dia da execução.

Campanhas persistentes fizeram o Irã anular a sentença de apedrejamento de Sakineh e atraíram a atenção de dirigentes de países que exercem influência sobre o Irã, como a Turquia e o Brasil. Agora, vamos todos erguer nossas vozes com urgência para impedir que Sakineh seja executada e sofra tratamento desumano e para libertar a própria Sakineh, seu filho e advogado e os jornalistas alemães. Envie uma mensagem para divulgar este pedido de emergência com amigos e familiares:


Um grande protesto público tem a autoridade moral para impedir crimes atrozes. Vamos usar as 12 horas que temos para enviar uma mensagem clara: o mundo está de olho no Irã e todos estamos unidos para salvar a vida de Sakineh e contra a injustiça em qualquer lugar do mundo.

Com esperança e determinação,
Alice, Stephanie, Pascal, Giulia, Benjamin e toda a equipe da Avaaz

Fontes:

Organizações temem execução de Sakineh Ashtiani nesta quarta-feira, AFP:


Itamaraty aguarda confirmação de notícia sobre execução da iraniana Sakineh Ashtiani, O Globo:


The Islamic regime of Iran plans to execute Sakineh Mohammadi Ashtiani immediately< br> http://stopstonningnow.com/wpress/4194

Sakineh Mohammadi Ashtiani: A life in the Balance (Amnesty International)


Agradecida.

Comentários

  1. O mundo inteiro tem que se mobilizar para tentar evitar essa barbárie.
    Bjux

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  2. Ana,

    Também assinei, beijos e bom final de semana.

    Carla

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  3. Wanderley,
    A sua convicção é a minha também.

    Ana

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  4. Carla Farinazzi,
    Agradecida pela sua assinatura. :)

    Um delicado fim de semana para si.

    Ana

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  5. Ninguem tem o direito de tirar a vida a alguem...
    Ninguem tem o direito de..´
    É altamente complicado dizer ou defenir direitos, deveres, obrigações..
    Enquanto houver 2 Homens (seres humanos?? com pensamento próprio???)nunca haverá um consenso sobre estas materias..
    Neste caso, como em muitos outros a religiao é ponto de refugio para todas as loucuras e desmandos,
    Somos nós homens que criamos as leis que nos regem e nos as infringimos,,
    As religioes sao o escudo de muitas dessas normas,,
    Vivi entre estes povos e sei como penam e o que pensam.
    Soube-se que nao foi executada..
    nao lhe foi retirada a vida fisica porque toda a outra já o havia sido..
    A consciencia que hoje pede a absolviçao desta conduta é ou será a mesma que lhe apontara ou apontará o dedo quando houver algo que a mesma faça e "desaprove" aquilo que "entendemos" como "correcto",,
    Teriamos horas de discussão..
    Felizmente nao aconteceu,,
    hoje com esta que se conhece...
    e os/as que se desconhecem aqui no nosso pais e pelo mundo fora???

    Mário.

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  6. Também assinei, MESMO desconfiado com essas coisas das assinaturas e enviar os mails para pessoas desconhecidas, etc :)

    ResponderEliminar
  7. Ei querida!
    Estamos juntas nesta luta! Sakineh ainda vive.
    Bom fim de semana.
    Gd beijo

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  8. Não serve de nada "reclamar" contra "estes sujeitos". Não é ser "indiferente", é saber que eles pensam e agem diferentemente aos nossos conceitos.
    ***
    Num post de uma amiga (e... conhecedor como sou do
    Médio Oriente) eu comentei o seguinte:

    "Essa mulher é simplesmente refém do "preconceito religioso radical" e está a ser usada como "moeda de troca" de um governo maldoso, a fim que este obtenha pela pressão dos seus possíveis "maus atos" o que nunca conseguirá diplomaticamente.
    Por norma são tendencialmente assassinos e religiosamente tratam as mulheres com um certo desprezo e posse, como não tratam certos animais.
    ...
    Mais tarde ou mais cedo, a execução sai..."

    ResponderEliminar
  9. Mário, Gilmara, Johnny e, Joe Ant,
    Agradecida pelos seus comentários. Partilho do vosso entendimento e, o receio se hospedou no lado esquerdo do meu peito.

    No entanto, e, paralelamente, confesso que careço e, desejo muito acreditar que com a pressão do Ocidente as autoridades iranianas suspendam a pena de morte de Sakineh Mohammadi Ashtiani, na convicção que é inadmissível e, intolerável que em nome da religião, opressão e, ditadura baseadas nas leis barbaras de um país sejam concretizados atentados contra a vida humana.

    Confio na Avaaz.org. Confio em mim e, confio em vós e, em todos que sustentam uma rede de mobilização global que defende entre outras o respeito pelo Direito Humano.

    O caso de Sakineh Ashtiani viola e, afronta os direitos e, valores de qualquer cidadão do mundo, independentemente, da sua nacionalidade, sexo ou extracto social. Defendo que é impreterível que os países e, governantes que praticam e, defendem a liberdade dos direitos humanos tomem medidas irrevogáveis contra os países que governam tiranamente, cruelmente e, atentam a vida de um outro ser semelhante.

    Revolto-me, defendo e, acredito que juntos venceremos. É a minha maior convicção e, desejo.

    Um bem Haja a todos vós.

    Ana

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  10. Uma barbárie, sem sobras de dúvidas.
    Mas andando pelas ruas das cidades brasileiras podemos observar muitas mulheres sendo maltratadas, violentadas, assassinadas, dizimadas todos os dias. Meninas sendo oferecidas como mercadoria sexual, muitas sendo sequestradas e tiradas do país para servir com o corpo à "fome" de muitos pelo mundo.
    Eu desejo que a Sakineh resolva sua situação e inclusive já assinei o manifesto anteriormente. Entretanto, gostaria que campanha assim fosse também feita pelas nossas mulheres, de todas as idades, aqui no Brasil.

    Bjs.

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  11. Guará Matos,
    Triste o seu comentário.
    É inadmissível que a mulher seja violentamente afrontada física e ou psiquicamente e reversamente exista quem a fere, maltrata e, imune de punição fica. Em Portugal similarmente ao Brasil existem mulheres vítimas de violência sem idade definida e ou extracto social. São mulheres que se transformam em farrapos humanos nas mãos cruéis e, assassinas daqueles para quem a vida deveria simplesmente ser punida e ou finda.

    Um laço de admiração.

    Ana

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