Desassossegada
... defronte da porta da entrada, desabotoou a mala , procurou
as chaves no interior da sua mala e, encetou a entrada em casa.
No hall da entrada, vagarosamente, pousou as chaves, o telemóvel,
a mala, passo a passo encaminhou-se para o seu leito desnudando um e, outro
pé e, entrou no compartimento apenso.
Declinou o seu corpo, desabotoou a torneira, amenizou a
temperatura da água. Um banho de imersão era o primor que o seu corpo e, alma
desejavam. Observou os frasquinhos aromáticos que na prateleira jaziam e, de
entre, todos, elegeu o seu preferido. O sais de banho de lavanda e, pimenta
derramando na água quente.
Depois, defronte do espelho, soltou os seus longos cabelos
louros, pegou no frasquinho minúsculo com extracto puro de caviar e,
morosamente acariciou-os. Desnudou-se das vestes que revestiam a sua pele e,
nua emergiu na água ao som das melodiosas melodias de “Adele” que seduziam e, requintavam os seus
pensamentos. A luz, ténue, emergida das velas ambientes, sofisticadamente, trajavam o
ambiente.
Estendeu-se.
Desejadamente, pegou na sua chávena e, humedeceu os seus lábios no chá de menta gelado que divergia com a temperatura que do seu corpo emanava pela água quente.
Desejadamente, pegou na sua chávena e, humedeceu os seus lábios no chá de menta gelado que divergia com a temperatura que do seu corpo emanava pela água quente.
Cerrou o olhar. Pegou na sua luva de massagem, elevou uma e,
outra perna e, acariciou, languidamente, o seu corpo. Elevou as mãos ao seu colo
e, acariciou-o, semelhantemente. Reconheceu cada pedacinho do seu corpo, cada
prega da sua pele, sabia onde começava e, terminava o prazer. O desejo,
inesperado rematou-a. Abruptamente, o seu corpo desassossegou-se e, ritmadamente,
acelerou-se. Sentiu as suas mãos afagando o seu corpo, elevando-a. Seu fôlego
ofegante e, murmurante… A boca humedecida ... contorceu-se pelo "arrepio" abaixo do
umbigo e, soltou um gemido.
Por breves momentos, invento-te ! Por breves instantes, estives-te comigo e, eu ... contigo!
Por breves momentos, invento-te ! Por breves instantes, estives-te comigo e, eu ... contigo!
Ana,
ResponderEliminarNão tenho palavras para descrever o que senti quando a li.
Seu texto é sublime. Sensual e, delicado.
Um beijo.
Eduardo
Eduardo,
EliminarAprecio palavras delicadas.
O Ballet de Palavras agradece a sua presença e, as suas palavras, semelhantemente.
Ana
Minha querida, Ana.
ResponderEliminarEstar aqui é como esse banho revigorante nos deixando pronto pra outros afazeres da delicia da alma e do corpo, inalando o perfume afrodisíaco onde o prazer da aproximação se faz delirar no encontro dos olhos e do corpo.
Lindo, lindo. Parabéns
Bjs
Edison
Edison,
EliminarO Ballet de Palavras enalteceu-se pela fragrância emanada das suas palavras ternas e, delicadas.
Um laço de agradecimento e, de terna admiração de mim para si.
Ana