O dia 12 de Junho passado

... despertou ensonado e, vagaroso dos braços da noite. Os seus raios de sol invadiram o meu leito pelas brechas dos estores e, acariciaram o meu semblante, estimulando o desabotoar dos meus olhos e, estimulando um sorriso doce nos meus lábios. Volvi o meu corpo e, abracei, ternamente, as minhas almofadas. A letargia era o trajo que o revestia.

Ergui o meu corpo, trajei os meus pés desnudos e, vesti o roupão que dormitara placidamente na "senhoria" do meu lado e, encetei a saída.

Silenciosamente, segurei o puxador da porta e, encentei a entrada no outro quarto. Um semblante sereno e, um corpo aquieto repousava no seu leito. Num impeto desejado aconcheguei o edredão, observei detalhadamente o seu rosto. Inclinei-me no oferecimento de doces carícias em seu rosto e, sussurrei doces palavras de amor.

Sorrindo, volvi o corpo, enclausurei a porta em siêncio e, encaminhei-me para o quarto apenso. Sentei-me, vagarosamente, na cama. Prolongadamente, observei um outro semblante, desnudei os seus cabelos longos e, desalinhados no seu rosto, brindei-o com um beijinho prolongado e, no mesmo instante sussurando desejei-lhe feliz aniversário.    

A felicidade era a tom  de coloração intensa que trajava os meus lábios num sorriso rasgado no meu semblante. Morosamente, elevei a mão direita à altura do meu ombro, roçando o meu queixo, e, simultaneamente, observei cada detalhe, cada minúcia que o seu quarto gentilmente, ofertava-me.
O dia principiara e, amanhecera terno na comemoração de mais um aniversário possuido de um amor incondicional, vero, puro e, inigualável.
Declinei a cabeça, e, agradeci devotamente as suas presenças na minha vida.   

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