Observei-a
... extraordinariamente bela e, no brilho das estrelas que riscaram o céu procurei centelhas de imaginação, pesquisei na melancolia da noite escura uma ideia mais afoita, que me permite-se soltar os desejos, entregar à minha caneta dourada, rasurar no meu "moleskine" de capa de coloração preta e ou pela pontinha dos meus dedos na tela sentimentos e, desejos que fervilhavam no meu corpo e na minha mente.
Ela chegou, vagarosamente e, lentamente.
Sem pressa se acomodou do meu lado e, sorriu. Debruçada no meu cadeirão, adornado por almofadas multifacetadas de cores e textura delicada, sorri semelhantemente.
A brisa sentia-a fria e, gelada. O corpo estremou e nesse instante entrei pela vidraça da minha sala e trajei os meus ombros pela minha manta axadrezada e retornei à varanda da minha sala.
Trazia consigo o paladar da nostalgia, o aroma doce e amargo do conhecido e proferia um nome de sete letrinhas.
O "S" surpreso foi o inicial, seguiu-se o "A" ausência, o "U" uno, "D" dádiva, "A" apaixonado", "D" desesperado e, acotovelando-se o "E" emoção.
O seu nome era a "S a u d a d e" !
Acomodei-me. Conheço-a bem. De vez em quando sem data agendada e hora de chegada diverte-se com a minha mente, desfruta do meu corpo exaustivamente e faz-me refém.
Ela é sentimento passado e foi presente desejado. A infalibilidade de uma realização e a persuasão do cessado.
Elevei, vagarosamente o rosto ao céu, observei as estrelas num céu escuro e sem constelação. Cerrei o olhar. Ela não se vez rogada. Acariciou o meu semblante, brincou com os meus longos cabelos castanhos e, embelezou o meu corpo dolente.
Inconsciente, agraciei.
Fiquei inerte. Ela imóvel. Sossegadas e enoveladas.
A saudade sussurrou instantes vividos, murmurou palavras esquecidas e relembrou pessoas inesquecíveis. Amparamo-nos na memorização de que existem instantes, momentos, pessoas, ações importantes que se desvanecem no tempo e não voltarão mais.
Ela celebrou-as. Eu elogiei-as.
Unidas sustentamo-nos e, indissociáveis permanecemos por extensíssimo tempo.
Quanto tempo ?! Muito ?! Pouco ?! Não sei. Talvez o necessário para o entendimento que o sentimento "saudade" é um dádiva passada, um deleite indestronável e uma oferenda auferida assiduamente.
Ela chegou, vagarosamente e, lentamente.
Sem pressa se acomodou do meu lado e, sorriu. Debruçada no meu cadeirão, adornado por almofadas multifacetadas de cores e textura delicada, sorri semelhantemente.
A brisa sentia-a fria e, gelada. O corpo estremou e nesse instante entrei pela vidraça da minha sala e trajei os meus ombros pela minha manta axadrezada e retornei à varanda da minha sala.
Trazia consigo o paladar da nostalgia, o aroma doce e amargo do conhecido e proferia um nome de sete letrinhas.
O "S" surpreso foi o inicial, seguiu-se o "A" ausência, o "U" uno, "D" dádiva, "A" apaixonado", "D" desesperado e, acotovelando-se o "E" emoção.
O seu nome era a "S a u d a d e" !
Acomodei-me. Conheço-a bem. De vez em quando sem data agendada e hora de chegada diverte-se com a minha mente, desfruta do meu corpo exaustivamente e faz-me refém.
Ela é sentimento passado e foi presente desejado. A infalibilidade de uma realização e a persuasão do cessado.
Elevei, vagarosamente o rosto ao céu, observei as estrelas num céu escuro e sem constelação. Cerrei o olhar. Ela não se vez rogada. Acariciou o meu semblante, brincou com os meus longos cabelos castanhos e, embelezou o meu corpo dolente.
Inconsciente, agraciei.
Fiquei inerte. Ela imóvel. Sossegadas e enoveladas.
A saudade sussurrou instantes vividos, murmurou palavras esquecidas e relembrou pessoas inesquecíveis. Amparamo-nos na memorização de que existem instantes, momentos, pessoas, ações importantes que se desvanecem no tempo e não voltarão mais.
Ela celebrou-as. Eu elogiei-as.
Unidas sustentamo-nos e, indissociáveis permanecemos por extensíssimo tempo.
Quanto tempo ?! Muito ?! Pouco ?! Não sei. Talvez o necessário para o entendimento que o sentimento "saudade" é um dádiva passada, um deleite indestronável e uma oferenda auferida assiduamente.
Saudade que o tempo teima em recordar tao belos momentos ,adorei querida amiga ,muitos beijinhos e um lindo fim de semana com muita paz e amor no <3
ResponderEliminarEmanuel,
EliminarSaudade esse sentimento carente que se aconchega levemente e vagarosamente sem data e hora de chegada e abalada ...
Grata pela sua presença.
Ana
Votos de Feliz Natal e excelente 2015
ResponderEliminarCarlos,
EliminarAgradecida e retribuo Um Ano 2015 repleto de harmonia.
É sempre um prazer a sua presença no meu Ballet de Palavras.
Ana