Proximamente


(...) sinto-te chegar, vagarosa e, silenciosa. Graciosa, usufruis de um estado irrequieto, irreverente e, impaciente.

Nesse instante, sinto o odor da tua presença e, o perfume da tua eloquência.  
 
Inesperadamente, sinto-me avassalada. O meu corpo estremece, a minha mente desassossega-se perante a tua intensa presença. 

Subitamente, cruzo os braços á altura do meu peito, semelhante a um laço carinhoso no desejo de um aconchego e, um carinho.

Declino o meu rosto, cerro os meus lábios, e, albergo murmúrios. Depois, elevo a mão direita ao meu semblante,  afago o cabelo, precipitadamente, e, desgovernadamente, embaraçando os meus louros cabelos longos possuída pelos meus pensamentos, desordenados, assemelhando-se a vulcões  em intensas erupções. Palavras, acções e, gestos são lavas incandescentes que incendeiam, semelhantemente, o lado esquerdo do meu peito –o coração -.
Não te quero mais do meu lado!

Desejo que te distancies de mim. Percas o teu sorriso irónico, a tua posse petulante, a certeza que consegues persuadir-me e, que te esqueças de mim!
Concedes-me essa gentileza?! Saudade ruim ...

Comentários

  1. Adoro a sua escrita...apaixonante...
    Parabéns pela sua liberdade literária...

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