Na minha vida existem, dissemelhantes, pessoas

e, de entre elas existem, duas, docemente, ternamente especiais e unas. Repletas de carisma entoam ou redigem palavras leais cujas acções se transmutam em momentos inesquecíveis e, inimagináveis.

São preciosidades, tesouros, pedras raras, e, ou pérolas difíceis de igualar. 

Os meus filhos.

Dissemelhantes entre si, no sexo, na idade, na forma de ser e, estar.

No inicio seres pequeninos, e, delicados que iniciaram-me, guiaram-me e amestraram-me na arte de amar. Depois à medida que os dias, meses, e, anos se passaram a arte de amar aprimorou-se e intensificou-se.

Nos dias de hoje, assemelham-se a dois ternos laços de cetim, um de coloração rosa  e outro azul, por vezes, levemente soltos, muitas vezes, saborosamente apertados por um longo e requintado nó enfeitado pelos sentimentos que nutrimos e, auferimos intensificando-se todos os dias da nossa vida proporcionando-nos o deleite de coabitar num mundo que se transmuta em sedutor, e comparável a uma ilustração suave, ténue e delicada num sonho idealizado e, alcançado.

As partilhas de ternuras, meiguices, carinhos, amor, risos e, ou choros, reprimendas e ou censuras,  elogios, reconhecimentos e lavores são adereços de fácil entendimento no respeito recíproco e aprendizado maravilhoso que é a requintada arte de amar - privilegiada, primorosa e, assídua em nossas vidas.

Existe arte mais linda ?! Do que a arte de amar ?

Amo-vos, meus filhos, Carolina e Nuno!