Lentamente, vagarosamente ...
(...) entrei pelo meu quarto adentro.
Desnudei o corpo do roupão trajado de coloração cinza, e, dobrei-o dubiamente, lentamente, colocando-o vagarosamente aos pés do meu leito.
A passos lentos, carinhosamente, aconcheguei a minha almofada e, lentamente deitei-me entre os lençóis de linho brancos de textura arrendada …
Desnudei o corpo do roupão trajado de coloração cinza, e, dobrei-o dubiamente, lentamente, colocando-o vagarosamente aos pés do meu leito.
A passos lentos, carinhosamente, aconcheguei a minha almofada e, lentamente deitei-me entre os lençóis de linho brancos de textura arrendada …
Cerrei os olhos e, trajei-me de pensamentos vagos.
À média luz constatei a ansiedade que desnudava o meu corpo e, trajava minha alma. A ansiedade que se acomodava e, se instalava.
À média luz constatei a ansiedade que desnudava o meu corpo e, trajava minha alma. A ansiedade que se acomodava e, se instalava.
Instantes depois ... pela porta da entrada, sapiente do percurso ela chegava atrevidamente.
Na escuridão que me rodeava, na presença do som que a minha voz emudecia implorei-lhe …
"Por favor vai embora, esta noite, não. Não és desejada."
Ela troçou e, tristemente desobedeceu.
Voltas e, voltas se enovelaram e, se abraçaram, pensamentos acumularam-se num turbilhão que jaziam ao meu lado. O ritmo cardíaco apressava-se, a minha a mente vagueava devoluta e, desconfortavelmente.
Dissemelhantes pensamentos se alternaram. Sem postura agitei-me por entre os lençóis amenos que o meu corpo acorrentou. num torvelinho estendi-me para além do que o meu corpo o permitia e, a minha alma ansiava contrai e, alonguei o meu corpo numa esperança vã no desejo do encontro em que o seu regresso não tardasse.
Desesperada, o meu corpo parou forçado. Foi o abandono.
Exausta desisti da delonga do sono e, joguei-me nos braços dela.
A insónia celebrizou e, o meu corpo extenuado cedeu, obrigatoriamente ao seu nó apertado.
Lindo. Muito sensual.
ResponderEliminarObrigada Augusto.
EliminarAna