Conto assombroso

Carlos Castro de sessenta e cinco anos de idade, português, cronista, fazia da sua profissão áreas temáticas que confesso não eram da minha simpatia. No entanto, o choque impresso e, tatuado no lado esquerdo do meu peito foi imediato no instante que tomei conhecimento da sua trágica morte num quarto do Hotel Intercontinental, em Nova Iorque, Estados Unidos, com sinais de agressão na cabeça e, sexualmente mutilado, transportando-me para um conto arrepiante, assombroso e, real de um homicídio brutal e, inimaginável.

Renato Seabra de vinte e, um anos de idade, português, modelo, homicida confesso.

Neste instante que infelizmente acomodo-me neste trágico facto, pesarosamente, cogito na abrupta vida interrompida de Carlos Castro e, semelhantemente medito na morte lenta e, agonizante “vida” de Renato Seabra.

Lamentavelmente, constato duas vidas perdidas …

Comentários

  1. Olá Ana (: , muito obrigado pelas suas palavras, são comentários como os seus que me fazem continuar a escrever naquele recanto da web.

    De facto, é uma lamentável e triste situação esta com estes dois homens. No cerne da questão, só se constata aquilo que escreveu e muito bem: duas vidas perdidas.

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  2. Tiago Vitória,
    Foi um prazer e, uma constatação.:)

    Agradecida pelas suas palavras manifestando a sua opinião.

    Ana

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  3. Querida amiga

    Passei para visitar
    seu espaço de sentimentos
    e agradecer a visita feita
    ao jardim das minhas palavras.

    Pena quando a vida
    se perde,
    sem alcançar o objetivo
    que deveria ter atingido.
    É uma dor imensurável,
    que por mais que tentemos,
    não encontramos explicações.

    Que sempre haja tempo para os sonhos
    em tua vida.

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  4. Aluisio,
    O seu jardim de palavras é magnificamente belo.

    Quando uma vida se perde é um dolo irrecuperável em que apenas o tempo é amigo e, conselheiro na minimização da dor causada.

    Ana

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  5. Eu constato muitas vidas perdidas.
    ...
    Só me custa, saber que tudo poderá ter sido desencadeado debaixo de um pensamento:
    "Perdido por cem, perdido por mil"
    ...
    No meu entender, foi a "pobre" mãe que, inadvertidamente, despoletou "as fúrias" em questão, de que resultou a referida morte.
    ...
    Ou as referidas mortes, pois o jovem vai ser um "morto-em-vida", porque na situação atual será um ser abandonado algures numa prisão estrangeira.
    ...
    E os pais vão ficar endividados toda a vida, para tentar salvar o filho e pagar as custas do processo.
    ...
    Muitas vidas perdidas!

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  6. José,
    Partilhamos da mesma opinião. De facto, tristemente e, lamentavelmente não são apenas duas vidas perdidas.

    O sofrimento, a angústia e, a dor imensurável de Renato Seabra, sua mãe e, de quem nutre por eles laços afectivos serão de certo uma subsistência agonizante de uma morte vagarosa e, atroz em vida.

    Ana

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