Sinto que as lembranças


(...) nos brindam, aplaudem, agraciam e elevam o amor de tantas pessoas que estão presentes na nossa vida.

Umas às vezes muito próximas, outras dolosamente distantes, no entanto, o epílogo é o mesmo. São memórias inolvidáveis de instantes, momentos e histórias semelhantes a contos encantados.

E, eu ?! Eu agradeço a todas aquelas que no passado enxergaram a criança de outrora e no presente a mulher atualmente. A todas aquelas que ouviram vagarosamente e interessadamente os meus receios, temores e anseios pela apetência de conhecerem-me gratuitamente e desinteressadamente já que tristemente e lamentavelmente, confesso, algumas me olharam velozmente demais e escutaram voluvelmente, igualmente.

No entanto, o meu envelhecimento trajado pelo manto de textura delicada da minha maturidade ensinou-me a admirar todas elas com menos ilusão mas maior percepção. Um dom que me agracia a entender a serenidade do querer e não querer,  do gostar e não gostar com mais vontade e sem hesitação na partilha, no usufruto no conhecimento delas, similarmente.

E, assim (...) Sim, eu quero ! Sim, eu gosto ! Não, eu não quero ! Não, eu não gosto ! São formas sinceras apreendidas e que revestem no presente o meu modo sincero de privar com elas.


Comentários

  1. Quando a maturidade chega leve e delicada. Chega de mansinho preenchendo os poros da alma...
    Adorei o texto.
    beijogrande

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  2. É sempre maravilhoso ler cada momento que você escreve ,é tão graciosa de uma enorme sensibilidade querida amiga que nos enriquece ,desejo-lhe toda a felicidade do mundo ,muitos beijinhos .

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