O tempo nebuloso e, a aragem fria
... de vez em quando incitavam o seu rosto num sentimento aprazível e, desejado. De quando em vez a brisa indisciplinava os seus longos caracóis e, um emaranhado de cabelos loiros embaraçava o seu olhar. Passo a passo, vagarosamente, trajada com vestes informais, devaneava na praia deserta, descalça, segurando nas mãos o calçado.
Gaivotas desfilavam perante o seu olhar, irrequietas, intranquilas e, atrevidas.
O mar estrondoso e, agreste desnudava as suas vestes e, as ondas nuas enoveliadas em lindos rendilhados de prata desfaleciam sumptuosamente a seus pés. Gotículas de água salgada acariciavam o seu rosto e, corpo provocando e, desflorando um sorriso audacioso em seu rosto.
Na areia humedecida que indiciara que instantes precedentes o mar sensualmente a acariciara e, a afagara, uma mulher sentara-se de pernas cruzadas, pousara o calçado do seu lado e, observara, deleitosamente, o horizonte que jazia ao longe intrometendo-se com o mar, despertando uma linha ténue e, delicada de coloração branquinha que diferenciava o céu azul cerrado e, o negrito do mar.
Apetecidamente, ela, cerrou o olhar, por instantes e, inspirou penetrante. Sentia a sua mente conquistada e, o seu corpo aliciado pelo momento de cristalina magia. Nesse instante, nessa noite fria e, sombria desejara render-se ao mar revolto enovelada pela melodia das ondas sendo possuida por um bailado voluptuoso e, sensual.
Essa mulher era eu.
Na areia humedecida que indiciara que instantes precedentes o mar sensualmente a acariciara e, a afagara, uma mulher sentara-se de pernas cruzadas, pousara o calçado do seu lado e, observara, deleitosamente, o horizonte que jazia ao longe intrometendo-se com o mar, despertando uma linha ténue e, delicada de coloração branquinha que diferenciava o céu azul cerrado e, o negrito do mar.
Apetecidamente, ela, cerrou o olhar, por instantes e, inspirou penetrante. Sentia a sua mente conquistada e, o seu corpo aliciado pelo momento de cristalina magia. Nesse instante, nessa noite fria e, sombria desejara render-se ao mar revolto enovelada pela melodia das ondas sendo possuida por um bailado voluptuoso e, sensual.
Essa mulher era eu.
Adoro esse jogo entre a suavidade e leveza que levam ao etéreo!
ResponderEliminarAbraço do Pedra do Sertão...
www.pedradosertao.blogspot.com
Pedra do Sertão,
EliminarAgradecida e, lisonjeada pela sua presença no meu Ballet de Palavras e, suas palavras.
Semelhantemente, partilho do seu gosto.
Ana