Hoje quero declamar palavras

 

…  carinhosas de colorações ténues e, delicadas que enfeitam o lado esquerdo do meu peito pelo tempo que metamorfoseou os segundos, minutos, horas, dias e, ano trajando a data de hoje no primeiro aniversário que o Ballet de Palavras proclama.

O meu Ballet de Palavras estreou-se na tela e, por um período determinado. Tímido, recatado e, envergonhado desnudou-se vagarosamente e, trajou-se suavemente por dissemelhantes ballets desejados. Os Ballets Experimentados que descrevem o modo como passo o dia e, a noite; os Ballets Sentidos que espelham o que sinto; os Ballets Conscientes que reflectem a forma com penso; os Ballets Devotos e, Resgatados detentores de palavras que tributo e, ou devotei no passado; Ballets Inesquecíveis que pela sua intensidade e, profundidade são para mim memoráveis e, os outros que pelo cognome facilmente são apreendidos.

Inesperadamente, e, á medida que o tempo foi enriquecendo-se a protagonista (eu) afidalga-se pela requintada e, sublime plateia lapidada e, espreita (vocês). Por vezes, afectiva e, emotiva nos aplausos (comentários) que anunciam, outras vezes por dissemelhantes aplausos (presenças) tímidas e, escondidinhas plateias mudas de aplauso, saudação (comentário).

Sem excepção…
Expresso o meu reconhecimento, agradecimento e, o desejo de que a plateia emotiva e, ou timidamente receosa e, silenciosa persista invadindo o meu Ballet de Palavras, obsequiando-me e, privilegiando dos seus inesquecíveis aplausos.

 

Comentários

  1. Gosto de música. Não sei dançar. Vejo no “ballet “ uma dança genial. Não sabendo dançar, nem sabendo dedilhar uma nota musical, procuro, assim como você; - fazer com que as palavras dancem coisas que saem do coração!

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  2. Bailo por aqui num adágio sem fim!
    E em pleno EN I'AIR vejo as palavras a executarem seus SAUT D’ANGE,como se asas tivessem...E ritmadas rodopiam, DEBOULÉS...
    Belo o teu Ballet!

    Abraços no coração!

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  3. Um dia lindo pra ti querida, cheio de carinho, amor, paz e poesia...muitos beijos.
    Adorei seu blog,,,belissimo seu ballet de palavras....

    www.olivrodosdiasdois.blogspot.com

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  4. Eu só quero ter uma casa no campo, onde possa compôr os meus pensamentos e tenha a certeza da lealdade dos meus amigos e nada mais...
    Eu só quero ter uma casa no campo, onde eu possa ficar do tamanho da paz e tenha somente a certeza dos limites e sonhos e nada mais...
    Eu quero carneiros e cabras a pastar no meu jardim...
    Eu quero uma casa no campo do tamanho ideal, para que eu possa plantar meus amigos, meus discos e meus livros e nada mais...
    "extraído versos Vinicius Moraes, cantado por Gal Costa.

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  5. Estranho! Ser por um período determinado.
    Melhor seria, por um período continuado, intensamente desnudado, desejado, experimentadamente sentido, conscientemente devotado ao resgate de momentos inesquecíveis, cheios de profundidade e de cumplicidade.
    Foi-me dado a conhecer uma mulher completa e ao mesmo tempo enigmática, sonhadora e realista, conhecedora da alma humana e transparecedora de muita amizade.
    Do pouco tempo que lidamos, posso falar de afinidades e sincronias do lado esquerdo de nós.
    Que a continuidade seja por muitos e bons anos, cheios de vivências e alegrias (e/ou até tristezas bailarinamente suportáveis).
    Com todo o meu carinho e amizade.

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  6. Por falar de aniversários e marcos na vida!
    Não tenho marcos na vida. Por vezes até me esqueço do dia dos meu anos, não fora os netos lembrarem-me sempre.
    Tenho muitas boas e más recordações. Eu, como cidadão do mundo, conhecedor das cinco partidas,
    faço a mim próprio a partida de não ter uma data definida e definitiva no conceito de amar. Tudo, até no mais pequeno detalhe, para mim são marcos.
    Até o fato de ter conhecido este blogue, com muita ternura bailarina.
    Uma vez mais,
    BEM HAJA.

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  7. Machado de Carlos,
    Aprecio a música e, confesso a vivência do Ballet, abruptamente, e, dolorosamente interrompida. No entanto, o “Ballet” desnuda-se numa melodiosa dança que traja requintadamente o meu corpo e, mente ainda nos dias de hoje.

    O Machado de Carlos, não é bailarino! É um poeta que se balança por entre caracteres, palavras e, frases que trajam requintadamente e,eloquentemente a alma de quem as detém.

    Ana

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  8. Dica Cardoso,
    Confesso que não sei o que me surpreendeu e, me emocionou mais. Se a beleza e, elevação das suas palavras, se a imagem da sua beleza … se a melancolia que pressinto no seu semblante, se o privilégio e, o prazer do seu aplauso emotivo no meu Ballet de Palavras.

    Um terno e, doce final de dia para si.

    Ana

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  9. Everson Russo,
    Retribuo o seu desejo, agradeço as suas lisonjeiras palavras e, a sua presença no meu Ballet de Palavras.

    Everson?! Um prazer enaltecido no lado esquerdo do meu peito.

    Ana

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  10. Mana Ana Paula,
    Semelhante a ti! Eu só desejo ter na vida, um acrescento na minha vida. Uma casinha de coloração branquinha com varanda ou um terraço, um jardim e, uma vidraça para observar o sol a deitar e, despertar semelhante à “Casinha Branca de Maria Bethânea que apaixona-me e, adorna requintadamente o lado esquerdo do meu peito.

    Um beijinho e, desejo de um final de dia enovelado do sentimento de amizade e, conivência entre nós.

    Tua mana Ana

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  11. José,
    Possuo um apreço especial por um movimento que assola semblantes e, ao qual apelidamos de sorriso. O mesmo que avassalou o meu rosto aquando da leitura das suas palavras.

    Sabe José?! Existem atributos e, ou imperfeições que adereçam a nossa essência (o âmago de cada ser) e, que concedem a cada um de nós o sentimento de repúdio ou o terno deleite. Quando a analogia (essência semelhante) traja-se requintadamente e, esmeradamente o sentimento visado é um benefício magnífico, inestimável e, admirável. Nesse sentido, José, sinto-me agradecida por auferir de mais uma jóia rara em minha vida.

    Que o seu desejo, seja, o adorno do presente auferido.

    José?! O que deprecia os cidadãos vulgares e, enobrece os cidadãos especiais são a dissemelhança apreendida em vida entre o ver (olhar) e, observar (enxergar) sentir e, propiciar.

    Um declínio de rosto, uma declinação de corpo numa vénia reverenciada de admiração, carinho e, amizade a um cidadão especial de nome José.

    Ana

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