O anoitecer e, amanhecer …
Sonhadoramente desde a adolescência que imaginariamente assemelho o encontro do dia e, da noite ou reverso a dois seres que simplesmente se amam fascinando o lado esquerdo do meu peito.
Quando anoitece, imagino o dia a entregar-se nos braços dela (noite). Atentamente contemplo o céu, demando a lua e, observo-os lentamente.
Cogito a noite sorrindo e, a agradecer a comparência das estrelas e, da lua majestosa rainha, desejando-as e, preservando-se com elas até ao nascer do novo dia.
Tem noites que fantasiosamente observo a noite e, vejo-a (a lua) "Lua Nova" e, imaginariamente assemelho-a a um doce coração ansiando pelo seu amor, "Crescente" quando o coração se preenche de amor,"Cheia" quando transborda de tanto amor e, “Minguante” quando se sacia de amor e, por isso diminui, vagarosamente.
Sorrio, analogamente, quando a Lua e, o Sol se eclipsam (dois coraçõezinhos se tocam) imaginando carícias e, ternuras fazendo desse instante um momento dissemelhante uno, e, especial ao meu olhar.
Nesse momento, confesso, que a natureza seduz-me e, encanta-me.
Silenciosamente os meus sentidos deslumbram-se e, o meu olhar, timidamente, envergonhadamente, declina-se porque semelho ao instante em que o amor entre eles acontece …
Tem outros dias que relembro a noite e, observo o amanhecer. O instante que reversamente o dia depois de uma noite de intenso amor ternamente, ensonadamente, esperta e, se desenlaça dos braços dela (noite), despedindo-se e, prometendo voltar a encontrá-la, brevemente.
O encanto da lua e o calor do sol.
ResponderEliminarNum encontro, num abraço momentâneo,
num crepúsculo de um alvorecer ou de um anoitecer.
Sugestivo...
Alimentador de ilusões...
Encantadamente...
...
Morre-se e vive-se em cada dia...
José,
ResponderEliminarPalavras fascinantes, requintadas e, delicadas as suas. Um privilégio sentido pela Lua e, Sol.
Um sorriso reconhecido e, confesso meu.
Ana