Às vezes questiono-me ...

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(...) quanto tempo o tempo tem. Sinto-o detalhadamente e pormenorizadamente pelos ponteiros da minha vida.

O ponteiro das horas brinda-me com a gentileza de privar e admirar a vida. O ponteiro dos minutos lisonjeia-me com a amabilidade, generosidade, felicidade e o ponteiro dos segundos, traquina e irrequieto que enaltece por vezes o lado esquerdo do meu peito de nefastas e dolorosas sensações pulsam e ritmam aceleradamente o tempo que a minha vida tem.

E no entretanto, o tempo com a sua pericia, destreza e mestria auxilia-me, molda-me a reformar algumas veracidade de sito, espaço e ou lugar. Enobrecer e ou empobrecer detalhes que o tempo insiste em brindar-me. E, nesses passos lentos, vagarosos e destemidos do tempo concluo que as minhas prioridades mudam, os meus prazeres se refinam e as minhas persuasões se alteram.

Volvidos tempos, longos ou fugazes sinto que  não é a vida que se torna mais fácil. Sou eu que me sinto, muito, mais forte. É ! O tempo não é semelhante a todos nós.  

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