Os recentes atentados em Paris

(...) esmorecem a paz, tranquilidade e serenidade que tanto aprecio. Detenho-me na incapacidade que sinto no seu entendimento e perco-me neste estado de letargia que sinto.

Sinto-me dilacerada, oca e vazia.

Sinto-me consumida pelas vidas abruptamente perdidas, das vitimas em vida que se dilaceram de dor pelos seus familiares e ou amigos perdidos.

Sinto-me pobre. Sobram-me palavras e ou ausências de elas. 

Pobre de adjectivos para qualificar hedionda chacina, despejada de compreensão e repleta de palavras que traduzo em nauseamento, rebeldia e insubmissão mas também sinto-me sem fraqueza. Comungo da fé, da temeridade, da ousadia e  animo no anseio, no desejo, no querer em viver e habitar este mundo, sem temor e ou receio.

Comentários

  1. Infelizmente o ódio brota nos corações destas pessoas que praticam estas barbaridades ,muitos beijinhos querida amiga

    "Jorram vultos prisioneiros do viver
    embutidos numa sociedade prisioneira
    atestam o triste espectáculo primordial
    dos símbolos do poder e das insígnias vulgarizadas
    por um revivalismo de um passado cada vez mais presente."

    Emanuel Moura

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