Tem dias ...
… que semelhantemente a uma locomotiva desgovernada o meu ritmo cardíaco se acelera desgovernadamente. O meu semblante ruboriza-se, instantaneamente, a minha mente se transmuta turbulentamente e, o meu corpo inflama-se por doces prazeres que exsudam-se à tonalidade da minha pele.
Tem outros que semelhantemente a um delicado barquinho de papel viajando em águas tépidas e, mansas o meu ritmo cardíaco abranda, vagarosamente e, ou agrestemente. Temerosa elevo a mão direita ao meu peito e, sinto sussurrante o ritmo cardíaco do meu coração moribundo.
Dias dissemelhantes que fruo trajando e, desnudando o meu corpo e, mente. Intensos e, passageiros. Aprazíveis e, ou indesejados são estados de alma que habitam-me, e, acomodam-se por instantes indeterminados. Travessos e, irrequietos desenham-me, pincelam-me de tonalidades doces e, amargas.
Hoje sinto-me um frágil barquinho de papel …
Entre um dia e outro, nós sobrevivemos, nos adaptando a tantas mudanças em nós mesmos...
ResponderEliminarOlá Ana, quanto tempo ...
EliminarÉ verdade, sim. E, ainda bem que assim é. Seria o caos se não nos adaptássemos.
Grata pelo seu comentário e pela sua presença.
Ana