Tem noites, por vezes dias …

... que a sua presença se acomoda, sem licença, lado a lado, de mão dada e, por tempo indeterminado desafia-me! O meu corpo se altera, a mente entorpece e, as sequelas são perceptíveis a todos que comigo privam.

Às vezes, muitas vezes … revolto-me e, questiono porque assim acontece?! Porque sabendo que a sua presença é indesejada se faz notada ?!

Ela ri e, inquiro-a de insolente. Um “silêncio” ensurdecedor e, magoado se faz notado na minha réplica.

Depois de algum tempo compadece-se e, desvanece-se dengosamente e, vagarosamente sem hora ou minuto previsível, no entanto, sei que de noite ou de dia, de mão dada e, lado a lado far-se-á de novo minha companhia.

- Até breve, nostalgia.

São as palavras que relembro de falar na sua despedida.