O dia resplandecente
... e, a brisa cálida que senti proporcionaram-me o entendimento que o dia se adivinhava quente. Trajei o rosto com os óculos de sol e, encetei o trajecto de casa para o emprego.
Sete horas, quarenta e, cinco minutos era a hora assinalada no relógio, requintadamente, apenso na parede do hall da entrada.
Semblante alegre, timbre de voz envelhecido mas simpático fez-se ouvir num agradável e, sonante bom dia, assíduo. Retorqui … “Agradecida, um ténue e, delicado dia para si” e, prossegui na direcção ao elevador.
Premi o botão, a porta abriu-se e, o algarismo três foi premido e, as portas metálicas se uniram. Subitamente, um ruído se fez estridente e, o meu semblante, abruptamente, surpreendeu-se. O tremor semelhantemente, trajou-o.
Por instantes, fiquei inerte. Segundos depois, desobedeci à inércia e, os meus dedos tocaram o botão de alarme. Nenhum som se fez ouvir. Subitamente, o elevador moveu-se e, abruptamente estacionou no piso - 1 e, -2.
Repliquei e, elevei a voz. Nenhum eco se repercutiu. Debrucei-me e, desnudei no interior da minha mala o móvel e, reconheci a dispensa de rede. Digitei o número de emergência e, imediatamente uma voz se fez perceptível.
Sorri, suspirei, cerrei os olhos e, sussurrante implorei: “Por favor, importa-se de ligar para a minha empresa e, advertir que estou encarcerada no elevador entre o piso -1- e -2 roçando o limite da ostentação de serenidade. Sabe?! Sou claustrofóbica.".
Apressadamente a voz aquieta compreendeu-me e, permaneceu ao meu lado.
Retornados trinta cinco minutos e, vinte segundos pelo elevador encetei a saída e, lacrimosamente agraciei à voz acomodada do outro lado.
Sete horas, quarenta e, cinco minutos era a hora assinalada no relógio, requintadamente, apenso na parede do hall da entrada.
Semblante alegre, timbre de voz envelhecido mas simpático fez-se ouvir num agradável e, sonante bom dia, assíduo. Retorqui … “Agradecida, um ténue e, delicado dia para si” e, prossegui na direcção ao elevador.
Premi o botão, a porta abriu-se e, o algarismo três foi premido e, as portas metálicas se uniram. Subitamente, um ruído se fez estridente e, o meu semblante, abruptamente, surpreendeu-se. O tremor semelhantemente, trajou-o.
Por instantes, fiquei inerte. Segundos depois, desobedeci à inércia e, os meus dedos tocaram o botão de alarme. Nenhum som se fez ouvir. Subitamente, o elevador moveu-se e, abruptamente estacionou no piso - 1 e, -2.
Repliquei e, elevei a voz. Nenhum eco se repercutiu. Debrucei-me e, desnudei no interior da minha mala o móvel e, reconheci a dispensa de rede. Digitei o número de emergência e, imediatamente uma voz se fez perceptível.
Sorri, suspirei, cerrei os olhos e, sussurrante implorei: “Por favor, importa-se de ligar para a minha empresa e, advertir que estou encarcerada no elevador entre o piso -1- e -2 roçando o limite da ostentação de serenidade. Sabe?! Sou claustrofóbica.".
Apressadamente a voz aquieta compreendeu-me e, permaneceu ao meu lado.
Retornados trinta cinco minutos e, vinte segundos pelo elevador encetei a saída e, lacrimosamente agraciei à voz acomodada do outro lado.
Prisões...
ResponderEliminarTodas são nefastas.
Bjs.
Há vozes ignotas que, em certos momentos, são a mais doce das melodias...
ResponderEliminarUm beijo,
AL
Bateu certa angústia ao ler.
ResponderEliminarhttp://vemcaluisa.blogspot.com
Julgo que foi ter muita sorte ter encontrado na outra ponta da comunicação alguém que compreendia o problema. Não é todo o mundo que assim procede.
ResponderEliminarForam trinta e cinco minutos, no caso quase meia-vida, angustiantes mas reconhecidamente acompanhados.
Eu, independentemente da claustrofobia, o confinamento far-me-ia suar as estopinhas e talvez perder alguns quilos de massa gorda
(que, por sinal, talvez me fosse útil).
Não desejo, por nada, que isso venha um dia a suceder-me. A minha arritmia iria provocar dificuldades respiratórias graves.
Ai bailarina...transpirei frio!
ResponderEliminarSe me acontece um inusitado deste...
Já sonhei por vezes a despencar de cima pra baixo.Ai..ai...ai!risos
Obrigada pelo seu carinho e gentileza,
no som do meu coração.
Beijinhos de mim pra si.♥
Oi vi seu blog e o achei lindo!!!!
ResponderEliminarFiz um a pouco tempo!
espero que gostes.
desde já agradeço!
http://serleitor.blogspot.com/
Guará Matos,
ResponderEliminarAs suas palavras são veracidades doloridas.
Ana
AS,
ResponderEliminarDe facto existem vozes devolutas de rosto que são sumptuosas melodias.
Agradecida e, lisonjeada com a sua presença no meu Ballet de Palavras.
Ana
Vanessa,
ResponderEliminarO sentimento que assolou o lado esquerdo do seu peito foi o mesmo que se acomodou no lado esquerdo do meu peito durante a minha nefasta vivência.
Um laço sereno e, tranquilo.
Ana
José,
ResponderEliminarSorri pelo sentido de humor expresso nas suas palavras, no mesmo instante, paralisei no entendimento do que uma situação semelhante poder-lhe-ia causar.
Um laço enovelado no desejo de que situações semelhantes ao José nunca sucedam.
Ana
Irlene,
ResponderEliminarSurpresa requintada a sua presença no meu Ballet de Palavras.
Um laço sorridente de mim para si.
Ana
Priscilla C.,
ResponderEliminarAgradecida pelo elogio expresso e, lisonjeada pelo convite manifesto.
Ana