Amanheceu o dia e, com ele o desapego dos braços da noite
A luz iluminou o meu leito, desabotoou os meus sentidos quietos e, os meus olhos desabotoraram-se numa languidez desejada.
Sem pressa desprendi o meu corpo do leito, calcei as minha pantufas e, trajei o robe de coloração cinzento acetinado que pernoitara na senhorinha apensa ao meu lado. Em passo lento mas com movimentos precisos desabotoei a porta da cozinha e, observei a mesa de refeição guarnecida de aromas e, sabores apetecidos. Um jarro envidraçado e, vedado de sumo de laranja natural, um guardanapo vermelho deitado sob o prato escondia pedacinhos de tostas ornamentados por marmelada, doce de amora, morango e, num outro um croissant recheado de chocolate.
Inspirei, sentei e, encetei o pequeno-almoço.
O guardanapo pousado no regaço, o sumo de laranja trajando o copo longo envidraçado e, por um e, outro pedacinho de tostas o meu paladar refinava-se. O soberbo croissant de entremeado de chocolate ultimou o pequeno-almoço consumado.
Depois, ergui-me, apossei-me da minha xícara de café e, perante o aroma que esvoaçava no ar interior, por entre um e, outro passo movi-me para a sala. Desobstrui a vidraça, e, sentei-me no sofá de madeira adornado por almofadas multicolores. Peguei na xícara de café, anteriormente, cedida na mesinha e, deleitei-me por entre um e, outro trago.
Apreciei o horizonte e, ela acercou-se de mansinho num hálito breve de uma feição ténue, delicadamente invadiu os meu sentidos sem a mais leve hesitação ou receio.
Acomodei-me e, desfrutei-a inteira.
Cerrei o olhar, e, o meu corpo estreitou-se no seu aconchego silêncio, sem palavras e, sem gestos.
Desnudada perante a sua presença, atenuei a minha alma, elevei o meu espirito, despi-me dos meus medos, desabotoei-me das minhas dúvidas, e, rasguei as minha incertezas.
Feliz entreguei-me inteira ao doce encantamento da ternura e, serenidade que seduziu-me e, possuiu-me.
Depois, ergui-me, apossei-me da minha xícara de café e, perante o aroma que esvoaçava no ar interior, por entre um e, outro passo movi-me para a sala. Desobstrui a vidraça, e, sentei-me no sofá de madeira adornado por almofadas multicolores. Peguei na xícara de café, anteriormente, cedida na mesinha e, deleitei-me por entre um e, outro trago.
Apreciei o horizonte e, ela acercou-se de mansinho num hálito breve de uma feição ténue, delicadamente invadiu os meu sentidos sem a mais leve hesitação ou receio.
Acomodei-me e, desfrutei-a inteira.
Cerrei o olhar, e, o meu corpo estreitou-se no seu aconchego silêncio, sem palavras e, sem gestos.
Desnudada perante a sua presença, atenuei a minha alma, elevei o meu espirito, despi-me dos meus medos, desabotoei-me das minhas dúvidas, e, rasguei as minha incertezas.
Feliz entreguei-me inteira ao doce encantamento da ternura e, serenidade que seduziu-me e, possuiu-me.
Olá Ana
ResponderEliminarAdorei a riqueza de detalhes.
Bom fim de semana
Bjux
Ana,
ResponderEliminarpasso aqui para lhe deixar um caloroso abraço e para saber que ainda aqui estou deste lado.
Um beijo,
Maria
Wanderley,
ResponderEliminarAgradecida pelo seu manifesto carinhoso.
Um beijinho de mim para si.
Ana
Maria,
ResponderEliminarO sentimento feliz embelezou o lado esquerdo do meu peito e, menosprezou a tristeza alojada pela longa ausência sentida.
Um laço veemente feliz de mim para si.:)
Ana
Delícia!
ResponderEliminarQue manhã tão substancial e enlevante!
Que disfrute!
Que posse divinal!
Que apego e aconchego!
...
E, ainda por cima. só acompanhada com doçuras.
Que tudo faça "bom proveito" ao espírito!
José,
ResponderEliminarPalavras delicadas e, enternecedoras as suas.
Sorrio.
Ana