Gosto

... quando, inesperadamente e, surpreendentemente invades-me e, languidamente, sinto-te chegar.

Sentindo o aroma da tua fragrância, o odor do teu perfume entorpecendo os meus sentidos inquietos, e, desabotoando, vagarosamente, o meu corpo afatigado e, desinquieto.

Indolente. Sinto-te. Cerro o olhar. Aconhego-me e, enovelo-me nos teus braços. Gemo e, deleito-me com a tua presença. Num sossego amado e, desejado. Nas carícias e, afagos apetecidos.

A minha alma anseia-te e, o meu corpo suplica-te. O meu ritmo cardiaco desacelera-se. A minha voz silencia-se. A ti entrego-me sem receios.

Sentes?!

Sentes o meu prazer?! A minha alma possuída ?! O meu corpo desnudo ?!

Serenidade ?! Por favor, permanece comigo ...

... não vás embora !
 
Eu, suplico-te!

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