Um ano, um mês, um dia, uma hora ...

... um minuto … um segundo …

É o desconhecimento da data que rege o ano, mês, dia, hora, minuto e, segundo que a vida se vive, usualmente e, no saber de quem sobrevive … o conhecimento ou o reverso que cessa na vida que se perde …

A data agendada mais tarde ou mais cedo fazer-se-á notada. E, no entretanto no reverso existe algo que me inquieta e, desacomoda.

Não é o abruptamente da data marcada … mas, a data em que ela vagarosamente e, lentamente se faz notada…
Sem apelo, dó ou piedade … ela chega de mansinho … instala-se, e, acomoda-se… Dilacera quem a sente e, lacera a quem com ela partilha essa nefasta data.

Depois…
É a rejeição …
É o medo …
É a impugnação …
É a interrogação que se desnuda?! É o desejar atormentado que se traje.

E, no entretanto, por vezes, muitas vezes, às vezes a data se aconchega aceleradamente e ou no entrementes progressivamente e, lentamente se afasta …

No entretanto, persistem as sequelas?!
O receio que ela volte e, surpreenda ou no reverso a certeza do querer do desconhecimento da data agendada…

É assim que eu penso … em relação à vida continuada, interrompida, abruptamente ou vagarosamente perdida.

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