Mário, Rita, Rosa, Maria

... são os nomes de alguns dos imensos idosos que são vitimizados e, cujas vivências se assemelham a tenebrosos contos assombrosos.

O artigo denominado “Idosos – Quando os filhos agridem os pais”, publicado no jornal “O Público”, do dia de ontem, transportou-me para uma viagem surreal e, dolorosamente perturbadora.

A crueldade, insânia e, malvadez nos factos descritos conduziu-me à violência física e, psicológica investida sobre o idoso.

O idoso refém do sentimento que nutre pelo agressor receia a denúncia às autoridades.

Quanto mais forte a união com o seu ofensor mais intimista o idoso se sente e, mais doloroso o sentimento que o assiste. Uma morte lenta que se acomoda no lado esquerdo do peito e, uma morte brevemente anunciada quando o sigilo é o companheiro assíduo.

Sempre entendi que educar os meus filhos é uma dádiva, dever e, uma obrigação. Prepará-los para a vida que os rodeia na acomodação de uma integra formação moral, cívica e, emocional um imperativo. No entanto, por vezes, receio que os caminhos pelos quais me rejo e, dos quais não abdico não sejam entendíveis pelos meus filhos e, com o passar dos anos os mesmos sejam pervertidos.

Medito. Vacilo. Congratulo o presente e, presenteio-me do desfrute do amor, carinho, respeito, equidade que detenho, proporciono aos meus filhos e, selo o receio anteriormente sentido.

Comentários

  1. Oi Ana
    Infelizmente a solidão e a violência, é a unica coisa que sobra para muitos idosos. Aqueles que muitas vezes dedicaram toda sua vida aos filhos, acabam abandonados pelos mesmos.
    Bjux

    ResponderEliminar
  2. Olá Wanderley,
    Lamentavelmente e, tristemente concordo consigo.

    Os maus tratos de mão dada com a solidão é um flagelo infligido e, padecido por muitos ternurentos idosos.

    Ana

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Ballet's Mais Admirados