Pedacinhos de mim - IV
Gosto de observar a paisagem pela vidraça da minha sala. Gosto da quietude da noite em reverso do bulício do dia. Gosto do sossego e do silêncio. Gosto de mistérios e enigmas. Castelos e ruínas. Do deserto. Do tempo ruim, ventania agreste, chuva torrencial e nevoeiro cerrado. Do aroma da terra molhada. De malmequeres e girassois naturais.
Gosto de observar em pormenor o que e quem me rodeia.
Gosto de confidências e segredos. De pessoas extrovertidas, determinadas, audazes e destemidas. Timbres de vozes sussurrantes, palavras eloquentes e acções significativas. Gestos peculiares. Toques amenos e continuados. De olhares sinceros e leais, sorrisos, risos e gargalhadas autênticas e geniais - quando eu sorrio na minha face forma-se uma covinha no lado esquerdo, o meu rosto altera-se e a cor-rosa enaltece-se, por vezes, o meu sorriso se estende e os meus lábios se entreabrem e dão lugar ao riso, as minhas mãos juntam-se em forma de concha elevam-se à celsitude do meu rosto e o encobrem, quando o riso se desdobra em gargalhada, o formato dos meus olhos modificam-se e, ficam semicerrados-.
Gosto da simplicidade mas não prescindo do requinte quando a situação o exige. Gosto de trajar roupa descomprometida, confortável e em ocasiões especiais uma roupa sofisticada. Gosto de ficar por casa, de andar descalça, cabelo preso e jeans.
Gosto de ler ininterruptamente e de redigir. Expor as minhas emoções na tela, no meu "moleskine" de capa preta quando portadora da minha caneta dourada. Escrever é como desnudar-me lentamente e ou abruptamente dependendo da emoção que sinto no momento. Tem momentos que as palavras me fazem sorrir e provocam contentamento outras vezes me fazem chorar e causam sofrimento. Geram um tumulto de sensações à tonalidade da minha pele exaltando um abrandamento ou aceleramento do meu ritmo peitoral. De uma forma ou de outra consciencializo-me que me tornam frágil, desprotegida e desabrigada desnudando a minha alma.
Gosto de confidências e segredos. De pessoas extrovertidas, determinadas, audazes e destemidas. Timbres de vozes sussurrantes, palavras eloquentes e acções significativas. Gestos peculiares. Toques amenos e continuados. De olhares sinceros e leais, sorrisos, risos e gargalhadas autênticas e geniais - quando eu sorrio na minha face forma-se uma covinha no lado esquerdo, o meu rosto altera-se e a cor-rosa enaltece-se, por vezes, o meu sorriso se estende e os meus lábios se entreabrem e dão lugar ao riso, as minhas mãos juntam-se em forma de concha elevam-se à celsitude do meu rosto e o encobrem, quando o riso se desdobra em gargalhada, o formato dos meus olhos modificam-se e, ficam semicerrados-.
Gosto da simplicidade mas não prescindo do requinte quando a situação o exige. Gosto de trajar roupa descomprometida, confortável e em ocasiões especiais uma roupa sofisticada. Gosto de ficar por casa, de andar descalça, cabelo preso e jeans.
Gosto de ler ininterruptamente e de redigir. Expor as minhas emoções na tela, no meu "moleskine" de capa preta quando portadora da minha caneta dourada. Escrever é como desnudar-me lentamente e ou abruptamente dependendo da emoção que sinto no momento. Tem momentos que as palavras me fazem sorrir e provocam contentamento outras vezes me fazem chorar e causam sofrimento. Geram um tumulto de sensações à tonalidade da minha pele exaltando um abrandamento ou aceleramento do meu ritmo peitoral. De uma forma ou de outra consciencializo-me que me tornam frágil, desprotegida e desabrigada desnudando a minha alma.
Ela fica nua.
Eterno sentir querida amiga ,adorável momento cheio de beleza e riqueza ,abençoado domingo ,muitos beijinhos
ResponderEliminarEmauel,
EliminarGrata e lisonjeada.
Ana
Um texto lindo, delicado e sublime.
ResponderEliminarÉ bom deparar com algo assim, nesses tempos tão pesados em que vivemos.
Adorei a canção ao fundo.
Feliz Páscoa!
Ana Bailune,
EliminarSaudades !
É verdade. Os tempos que correm são de coloração negra e nefasta, tristemente e lamentavelmente.
Grata pela sua presença.
Um dia repleto de ternas sensações.
Ana