De costas voltadas …
… sentada diante do meu tocador, enxergo o meu semblante no espelho oval que ele detém. De olhar atento redescubro os traços, contornos expressivos e, impressos no lado esquerdo do meu peito na imagem que reflecte e, desnuda a alma inerte que sinto.
Por breves instantes, desvio o olhar … e, instantes depois retomo o fôlego na admiração que o espelho encerra. Um rosto aquieto, lábios entreabertos e, desinquietos onde o lábio inferior se faz refém na pressão que os dentes encerram. Um olhar inquiridor desnuda-se, e, traja-se também.
Interpelações apossam-se do meu pensamento. “O que se passa comigo?! Que traslado é esse que o reflexo espelha e, com o qual não fraternizo?!”. A imagem reage tempestivamente e, um gemido de alma desabrocha na nascente de afogo sob gotículas que agitam o olhar circunspecto e, o debilitam.
Por momentos, a imagem reflectida se esvaece, por instantes, o batimento cardíaco se apressa e, por ensejos morosos a intranquilidade se desvanece, e, o sossego se acomoda e, encosta na imagem reflectida.
Ergo as mãos ao rosto, e, corrijo a imagem que ele encerra … o semblante que observo não é mais o mesmo … Oculto na imagem anteriormente reflectida … o semblante se entrega e, admira-se de forma tranquila… Mas, as questões … permanecem sem resposta precisa …
Por breves instantes, desvio o olhar … e, instantes depois retomo o fôlego na admiração que o espelho encerra. Um rosto aquieto, lábios entreabertos e, desinquietos onde o lábio inferior se faz refém na pressão que os dentes encerram. Um olhar inquiridor desnuda-se, e, traja-se também.
Interpelações apossam-se do meu pensamento. “O que se passa comigo?! Que traslado é esse que o reflexo espelha e, com o qual não fraternizo?!”. A imagem reage tempestivamente e, um gemido de alma desabrocha na nascente de afogo sob gotículas que agitam o olhar circunspecto e, o debilitam.
Por momentos, a imagem reflectida se esvaece, por instantes, o batimento cardíaco se apressa e, por ensejos morosos a intranquilidade se desvanece, e, o sossego se acomoda e, encosta na imagem reflectida.
Ergo as mãos ao rosto, e, corrijo a imagem que ele encerra … o semblante que observo não é mais o mesmo … Oculto na imagem anteriormente reflectida … o semblante se entrega e, admira-se de forma tranquila… Mas, as questões … permanecem sem resposta precisa …
Ana ...
ResponderEliminarOnde está o "meu" sorriso de menina? Onde está o rosto que se deixa banhar pela chuva e se deixa acarinhar suavemente pelo sol , entrega-se aquilo que o dia lhe oferece , tendo a certeza que nem chuva nem sol lhe vão retirar a face de menina.
Shhhh...
Ana, estive aqui e apreciei o bailado de suas palavras.Lendo o que escreves, sentir comunhão.
ResponderEliminarSuas palavras permeiam a sensibilidade de quem as leem. É possível senti as notas, a melodia da música que aqui através de plavras, cantam e encantam.
Grande Abraço.
IT do Som Do Coração
J.P.,
ResponderEliminarO "seu" sorriso de menina, dissipou-se, o semblante adulterou-se ...
Desejo-lhe um dia tranquilo e, sereno.
Ana
IT,
ResponderEliminarA sua presença no meu “Ballet de Palavras” foi um privilégio e, um prazer acrescido na leitura do seu comentário.
Sabe?! As palavras são portadoras de multifacetadas colorações. Podem ser colorações doces ou amargas e, permitem revelar as nossas emoções.
Particularmente IT aprecio as ternas e, meigas.
Desejo-lhe um dia melodioso e, portador de plácidas colorações.
Ana