A passos lentos caminhei …
(...) contrariamente, ao usualmente definido. Hoje, sem destino encetei a caminhada por entre ruas, passeios e, rostos indistintos.
Apenas os meus pensamentos eram a companhia perfilhada.
O meu estado de alma trajado, desassossegadamente, lembrava-me uma terna e, irrequieta borboleta linda de colorações dissemelhantes e, esvoaçantes.
Apetecia-me um contacto com a natureza algo que seduzisse o meu desassossegado estado de alma e, o trajasse sossegadamente.
Caminhei. E, o meu olhar deteve-se nos Jardins da Gulbenkian. Um local que assemelho a um bosque encantado e, misterioso, possuído por recantos de caminhos amplos e, estreitos, lajes de betão, granito e, ou cascalho. Um local que nomeio magico e, surpreendente .
O que mais aprecio quando estou nesse jardim é o silêncio do e, com o “tempo”.
Apenas os meus pensamentos eram a companhia perfilhada.
O meu estado de alma trajado, desassossegadamente, lembrava-me uma terna e, irrequieta borboleta linda de colorações dissemelhantes e, esvoaçantes.
Apetecia-me um contacto com a natureza algo que seduzisse o meu desassossegado estado de alma e, o trajasse sossegadamente.
Caminhei. E, o meu olhar deteve-se nos Jardins da Gulbenkian. Um local que assemelho a um bosque encantado e, misterioso, possuído por recantos de caminhos amplos e, estreitos, lajes de betão, granito e, ou cascalho. Um local que nomeio magico e, surpreendente .
O que mais aprecio quando estou nesse jardim é o silêncio do e, com o “tempo”.
Por entre os lagos e, aromáticas vegetações, iniciei caminhos, percorri alguns recintos e, detive-me junto de um pequeno lago de pequeníssimos cursos de água onde ondulavam diversos peixinhos ao som da melodia da água, acomodei-me e, sentei-me na relva húmida que me fez pensar que instantes passados a chuva ternamente e, longamente a tinha acariciado.
E, ali fiquei muda, silenciosa inspirando os odores perfumados da vegetação, usufruindo da melodia do canto da água e, observando timidamente.
Os minutos passavam e, o ambiente desnudava vagarosamente a minha alma e, trajava docemente os meus sentidos de recordações, memórias e, lembranças.
Subitamente o meu olhar, deteve-se. Interrompi os meus sentidos e, inesperadamente debrucei atentamente a minha afeição sobre a imagem de dois patos “reais” que dengosamente se passeavam ao alcance do meu olhar. Surpreendida e, incrédula, absorvi o momento e, admirei cada movimento que gentilmente brindaram-me. Inopinadamente, apercebi-me de um pato pequenino que seguia religiosamente e, compassadamente atrás de um outro maiorzinho. Não pude deixar de sorrir.
E, ali fiquei muda, silenciosa inspirando os odores perfumados da vegetação, usufruindo da melodia do canto da água e, observando timidamente.
Os minutos passavam e, o ambiente desnudava vagarosamente a minha alma e, trajava docemente os meus sentidos de recordações, memórias e, lembranças.
Subitamente o meu olhar, deteve-se. Interrompi os meus sentidos e, inesperadamente debrucei atentamente a minha afeição sobre a imagem de dois patos “reais” que dengosamente se passeavam ao alcance do meu olhar. Surpreendida e, incrédula, absorvi o momento e, admirei cada movimento que gentilmente brindaram-me. Inopinadamente, apercebi-me de um pato pequenino que seguia religiosamente e, compassadamente atrás de um outro maiorzinho. Não pude deixar de sorrir.
Seria a mamã pata … e, o seu filhote … ?!
Lembro-me de ter lido algures que estes animais enquanto patos bebés andam sempre atrás da mamã pata até uma idade exageradamente avançada. Gargalhei e, o barulho que se fez sentir fragmentou o silêncio mágico do momento. Elevei as mãos ao meu rosto e, tapei-o. Segundos depois, envergonhadamente, timidamente desnudei-o desejando que o meu momento não tivesse quebrado a magia do movimento vivenciado.
Surpreendentemente, rendi-me à quietude da bruma do lago e, do lado esquerdo do meu peito transpiraram gotículas reluzentes de doces, meigos sentimentos.
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