Suicidio ou homicidio ?!

Neha Sawant, criança de 11 anos de idade, nacionalidade indiana, estrelinha de televisão, e, dançarina por aptidão e, paixão.
Neha foi tragicamente descoberta sem vida no seu apartamento em Dombivl, enforcada por um lenço no interior do seu quarto. A porta cerrada do interior do seu quarto indicia a polícia que a interrupção da sua tenra vida foi ocasionada pelo suicídio…

Tragicamente, lamentavelmente, e, tristemente….

Incredulamente, amarguradamente e, semelhantemente é o meu estado de alma quando debruço-me sob este trágico acontecimento e, questiono os fundamentos que fizeram de Neha refém… Quais os motivos que Neha debruçou-se para interromper a sua delicada vida de forma abrupta, irredutível e, drástica ?!

Neha participava com frequência em concursos de novos talentos na televisão indiana e, o tempo dispendido nos ensaios das suas participações declinava o seu sentido dos estudos pelo que o pai proibiu-a de continuar a sua carreira artística. Depoimentos do seu pai, alegam que Neha aceitou a sua decisão…

Até aos dias de hoje, não existem certezas absolutas sobre a motivação … apenas e, só a morte de Neha Swant é uma triste constatação, lamentavelmente.

Delicadamente e, sem pretender ferir susceptibilidades permito-me vacilar sob o suicídio e, o homicídio é o termo apropriado que o destrona no meu entendimento.
Se o entendo como homicídio quem serão neste caso os arguidos ?!
Os pais de Neha ?!

Lado a lado … sentaria os réus cognominados sociedade, meio, mentalidade … a incompreensão e, estado abusivo entre o real-ilusório e, o ambicionado… e, ainda tristemente, quem permite e, pactua com os talentos precoces … sem preocupação e, alento na consequência de determinadas actuações.

O caso de Neha despertou um debate no país no que respeita ao uso de crianças no meio artístico. A Comissão Nacional para a Protecção dos Direitos das Crianças reforçou a ideia de que seria benéfico existir a imposição de um término de idade para que não seja autorizada a entrada de crianças muito jovens em programas televisivos.

Pessoalmente, acrescento sendo crianças almas pequeninas de tamanho mas magnificentes de coração, carentes de atenção, obrigatoriamente, amparo, conselho e, direcção… simplesmente, permitamos serem crianças talentosas … prodígios … mas não esqueçamos liminarmente o direito inerente à sua condição de criança... o dever de facultar a respeitabilidade, orientação, compreensão, e atenção ...

Este é o meu entendimento…

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