O supérfluo desnuda-se e, traja-se requintadamente

O dia dos Reis é a celebração católica em que os três Reis Magos, Belchior, Gaspar e, Baltazar entregam os presentes ao menino Jesus. Semelhantemente, é nesta data que usualmente encerramos os festejos natalícios. É o dia em que desnudamos presépios, magnificas rainhas (árvores de natal) e, similarmente desalojamos e, abrigamos os efeitos natalícios até ao ano seguinte.

No meu lar, usualmente, nesta data, enceta-se simultaneamente sob o olhar criterioso de quem privou delicadamente e, sofisticadamente do privilégio mágico de encetar diversões e reinações, durante o ano inteiro, a despedida dos brinquedos antigos e, conjuntamente a permutação pelos brinquedos recentemente adquiridos e ou docemente auferidos.

São momentos especiais, entendíveis e, importantes na percepção que é essencial a doação dos brinquedos que debilitados de manuseamente ... no móvel, na prateleira, renegados no canto do quarto permanecem dolorosamente e, tristemente esquecidos por que os detém.

Assim, sendo, os brinquedos antigos são requintadamente trajados por papel decorativo e, rematados por laços coloridos. No exterior de cada invólucro é colocado uma alusão manuscrita e, um desejo para a menina e ou menino presenteada. Num local dissimulado a respectiva idade é acrescida.

Dias depois os mesmos são doados, conscientemente e, alegremente.

Surpreendentemente são auferidos, deleitados por crianças que fazem jus ao nome dos presentes nomeados. Os brinquedos, agraciam, conquistam uma nova animação nas mãos pequeninas e, delicadas das crianças que ternamente e, docemente os manusearão futuramente.

Companheiros leais, readquirem vida e reanimam-se num novo mundo mágico de quem estimula com eles novas fantasias.

Quem deles se demite sente a elevação da sua auto-estima no entendimento que o supérfulo desnuda-se e, cede.

A magia traja-se e, renova-se no acto almejado e, cometido.