Sinto-me embaraçada quando reinventas-me
(...) e, desassossegadamente no teu pensamento submeto-me.
Confesso-me. Na minha fantasia assemelho-te a um vulto sem rosto sempre que sinto-te chegar, vagarosamente.
Fantasio a fragância do teu perfume, nefastamente, aromatizado, acomodado, deleitosamente e, confortavelmente do meu lado. Nesse instante, antevejo um toque. Semelhante a uma mão robusta no meu ombro desacautelado e, o meu corpo trémulo desnuda-se perante teu olhar.
Sinto-me nua.
Inesperadamente, invento-te e, imagino que elevas a tua mão ao meu queixo. Elevo o rosto e, o meu olhar, inquieto e, temeroso recai sobre o teu arrogantemente seguro. Insegura e, triste declino-o. Escuto o teu timbre de voz elevado por palavras que sei de côr. Cumulativamente e, atrevidamente, sorris. Abruptamente as minhas palavras enovelam-se, atropelam-se e, confusamente cativas transformam-se debilmente em reféns.
Indolente ...
Declino o semblante, cerro os olhos, acasalo as mãos, elevo os meus dedos trémulos á celsitude dos meus lábios e, suplico, rogo que vás embora.
Tu! O receio ... elevas a voz e, permaneces dolosamente do meu lado. Ignorando a minha ansiedade e, despedaçando o meu desejo secreto.
Questiono-te ... até quando?!
Belíssimo querida amiga ,há muito que sentia saudades destas lindas partilhas ,muitos beijinhos felicidades
ResponderEliminarOlá Emanuel,
EliminarMuito obrigada pela presença e ternas palavras.
Um lindo dia para si.
Ana