Existem dias e, noites
... perceptíveis de razão que se reflectem na alma de quem os sente.
Passageiros e ou prolongados mas verdadeiros. São dias desnudados, despidos de intenções, nus de palavras de encantar.
A noite de ontem deixa-me antever, ainda, reminiscências de tinta coladas aos meus dedos pela minha caneta dourada iluminada pelos castiçais de ferro.
Sentada e, debruçada na minha mesa de madeira envelhecida, palavras, turbulentas tomaram de assalto o papel devoluto à minha frente. As mesmas que irrequietas escapuliam por entre os meus pensamentos. Instantes depois pela vidraça entreaberta a brisa forte sentida apagou abruptamente os castiçais de ferro que iluminavam a minha alma e, a tela.
Nesse instante o silêncio imperou e, com ele a minha alma se aconchegou.
Hoje o dia desprendeu-se da noite lentamente. A aragem da manhã arrepiou a minha pele, as pálpebras cansadas da noite anterior rasgaram-se vagarosamente à luminosidade do dia presente e, neste instante, solto-me do vazio que senti anteriormente.
Serenamente, sinto o dia desperto embalado por doces melodias. No vazio das minhas mãos outrora devolutas, fiz pausa e, tranquilamente enceto por palavras o estado de alma sereno e, tranquilo que sinto e, aprecio.
Passageiros e ou prolongados mas verdadeiros. São dias desnudados, despidos de intenções, nus de palavras de encantar.
A noite de ontem deixa-me antever, ainda, reminiscências de tinta coladas aos meus dedos pela minha caneta dourada iluminada pelos castiçais de ferro.
Sentada e, debruçada na minha mesa de madeira envelhecida, palavras, turbulentas tomaram de assalto o papel devoluto à minha frente. As mesmas que irrequietas escapuliam por entre os meus pensamentos. Instantes depois pela vidraça entreaberta a brisa forte sentida apagou abruptamente os castiçais de ferro que iluminavam a minha alma e, a tela.
Nesse instante o silêncio imperou e, com ele a minha alma se aconchegou.
Hoje o dia desprendeu-se da noite lentamente. A aragem da manhã arrepiou a minha pele, as pálpebras cansadas da noite anterior rasgaram-se vagarosamente à luminosidade do dia presente e, neste instante, solto-me do vazio que senti anteriormente.
Serenamente, sinto o dia desperto embalado por doces melodias. No vazio das minhas mãos outrora devolutas, fiz pausa e, tranquilamente enceto por palavras o estado de alma sereno e, tranquilo que sinto e, aprecio.
Sim Ana, existem, dias e noites, passageiros ou prolongados.E quão bom é, que sentes na aurora desse novo dia, um estado de alma sereno e tranquilo.
ResponderEliminarUm abraço carinhoso de mim para si.
confesso que gosto muito qdo falas assim;
"de mim para si" fico encantada!sorrio.
Que lindo texto!!! Fiquei apaixonado por esse Ballet de Palavras... Uma verdadeira dança, uma coreografia simples (dias e noites), mas passos lindos e encantadores.
ResponderEliminarAdoro o seu jeito de escrever a vida.
Você consegue mostrar com palavras como a vida é maravilhosa...
Parabéns!!!
Beijo gostoso.
Irlene,
ResponderEliminarO seu carinho e, a sua delicadeza tomam de assalto o lado esquerdo do meu peito e, fazem-no refém todas as vezes que detenho o privilégio da sua companhia virtual nos pedacinhos de ternura que obsequeia-me.
Um laço, um laço dissemelhante de um nó, um laço de cetim de coloração rosa de mim para si - sorrio -.
Ana
Paulo,
ResponderEliminarLi, e, reli o seu doce e, terno comentário. Sabe?! Na realidade penso que mais importante do que a forma como redijo e, penso é possuir o privilégio de encantar e, apaixonar pessoas magnificentes de coração e, alma. Naturalmente de entre essas pessoas o Paulo se engloba.
Um anoitecer tranquilo numa vida una e, maravilhosa que desejo sua.
Ana