O dia, lentamente, aninhou-se nos braços da noite ...
A noite agraciou e, exteriorizou o seu prazer num céu azul reluzido, onde estrelas conselheiras resplendeciam junto da Lua, a sua sumptuosa rainha que esta noite trajou-se lua cheia.
Defronte da vidraça da sala de olhar apenso na noite, permanecia uma mulher. Trajava um pijama de borboletas esvoaçantes, um robe de coloração cinzento e, uma manta polar de coloração, semelhante, adereçando o seu corpo, envolvendo os seus ombros no resguardo da brisa ténue que se fazia sentir.
Nas mãos, em matriz de concha, repousava uma chávena de chá “Marroco Tea”.
Essa mulher era eu …
De vez em quando, os meus olhos detinham-se na noite e, quando em vez retardavam-se na chávena. O odor e, aroma soalheiro que dela emanava desnudava os meus sentidos trajando-os de memórias, receios, dúvidas e, anseios. O meu estado de alma, irrequieto, permanecia na cumplicidade acrescida que o meu corpo denotava do cansaço do dia.
Morosamente, retrocedi e, recolhi ao meu leito.
Observei-o, detalhadamente, quando o meu olhar deteve-se na cómoda do meu quarto, onde num espaço supremo existe uma delicada caixinha de música. Aproximei-me, acariciei-a com os meus dedos despoletando uma melodia que seduziu os meus sentidos.
Por instantes, as pálpebras dos meus olhos se cerraram e, um suspiro imperceptível se fez ouvir. Segundos depois, elevei o meu rosto e, observei a imagem reflectida no espelho e, toquei-a. A imagem reflectia uma mulher esperançada, tolerante e, no mesmo instante, sofrida. Portadora de um coraçãozinho quebradiço e, imperfeito … Os meus lábios se entreabriam num tímido sorriso …
Apesar de tudo, amo o meu coração. Coração que vagarosamente ou aceleradamente mas ritmadamente e, melodiosamente consolida o meu corpo e, mente. Dissemelhante de um coração perfeito e, imaculado o meu coração se emociona. Sapiente às vezes, aprendiz outras vezes. Questiona-se, cansa-se, quebra-se, revolta-se e, conserta-se.
Ergo a mão direita ao lado esquerdo do meu peito, e, sorrio no entendimento do meu batimento cardíaco … Por instantes, a minha inquietude amornou-se, a lassitude quebrou-se e, volatilizou-se na quietude que a minha alma e, o meu corpo anseia.
Por momentos o meu coração imperfeito e, delicado se fortaleceu.
Defronte da vidraça da sala de olhar apenso na noite, permanecia uma mulher. Trajava um pijama de borboletas esvoaçantes, um robe de coloração cinzento e, uma manta polar de coloração, semelhante, adereçando o seu corpo, envolvendo os seus ombros no resguardo da brisa ténue que se fazia sentir.
Nas mãos, em matriz de concha, repousava uma chávena de chá “Marroco Tea”.
Essa mulher era eu …
De vez em quando, os meus olhos detinham-se na noite e, quando em vez retardavam-se na chávena. O odor e, aroma soalheiro que dela emanava desnudava os meus sentidos trajando-os de memórias, receios, dúvidas e, anseios. O meu estado de alma, irrequieto, permanecia na cumplicidade acrescida que o meu corpo denotava do cansaço do dia.
Morosamente, retrocedi e, recolhi ao meu leito.
Observei-o, detalhadamente, quando o meu olhar deteve-se na cómoda do meu quarto, onde num espaço supremo existe uma delicada caixinha de música. Aproximei-me, acariciei-a com os meus dedos despoletando uma melodia que seduziu os meus sentidos.
Por instantes, as pálpebras dos meus olhos se cerraram e, um suspiro imperceptível se fez ouvir. Segundos depois, elevei o meu rosto e, observei a imagem reflectida no espelho e, toquei-a. A imagem reflectia uma mulher esperançada, tolerante e, no mesmo instante, sofrida. Portadora de um coraçãozinho quebradiço e, imperfeito … Os meus lábios se entreabriam num tímido sorriso …
Apesar de tudo, amo o meu coração. Coração que vagarosamente ou aceleradamente mas ritmadamente e, melodiosamente consolida o meu corpo e, mente. Dissemelhante de um coração perfeito e, imaculado o meu coração se emociona. Sapiente às vezes, aprendiz outras vezes. Questiona-se, cansa-se, quebra-se, revolta-se e, conserta-se.
Ergo a mão direita ao lado esquerdo do meu peito, e, sorrio no entendimento do meu batimento cardíaco … Por instantes, a minha inquietude amornou-se, a lassitude quebrou-se e, volatilizou-se na quietude que a minha alma e, o meu corpo anseia.
Por momentos o meu coração imperfeito e, delicado se fortaleceu.
...traigo
ResponderEliminarsangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
BALLET DE PALAVRAS
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.
José
Ramón...
Ana, a cada novo post você se supera. Simplesmente lindo.
ResponderEliminar"Apesar de tudo, amo o meu coração. Coração que vagarosamente ou aceleradamente mas ritmadamente e, melodiosamente consolida o meu corpo e, mente". Tem um ballet no que você escreve, e é visível.
Admiro-te, intensamente.
Um grandíssimo beijo, e obrigada por tua escrita
Carla Farinazzi
José Ramón,
ResponderEliminarSurpresa, agradecida e, lisonjeada pelo seu comentário e, visita ao meu Ballet de Palavras.
Oferto-lhe um bouquê de malmequeres coloridos para adornar o seu dia.
Ana
Carla Farinazzi,
ResponderEliminarAgradecida pelo seu carinho e, admiração.
Um laço delicado de veludo acetinado. Numa das extremidades apenso um sorriso e, na outra um beijinho.
Ana