Observo pela vidraça o dia onde assento o meu olhar

A noite entregou-se vagarosamente e, apaixonadamente nos braços do dia. O timbre leve e, frio da brisa anuncia uma terna melodia que embala, simultaneamente, os meus sentidos vigilantes.

No entretanto, pensamentos do final do dia de ontem se acomodam em ternas memórias que enlaçam o instante e, permanecem delicadamente e, requintadamente assentes nas reminiscências passadas que me apadrinham a alma e, que neste instante pincelam de colorações ténues e, delicadas o meu subconsciente.

O branco (paz), o rosa (carinho) e, o verde (esperança) são as matizes que ornamentam aprimoradamente o sentimento impresso no lado esquerdo do meu peito. Os meus lábios, estendem-se e, um tímido sorriso se ostenta.

Cerro os olhos, ergo as mãos à altura do busto e, entrelaço carinhosamente e, afincadamente os dedos, roçando o queixo, inclinando o rosto e, num murmúrio imperceptível perdoo aos guardiães do tempo o enovelamento agreste e, sombrio passado e, no mesmo instante, galardoo o tempo terno e, meigo do meu estado de saúde presente.

Um novo dia principiou a ser desejadamente e, intensamente vivido.

Comentários

  1. E...
    Dirá a si própria:
    Que lindo e bom ter chegado até hoje, assim suavemente. Amanhã será um novo dia para "ser vivido".
    E assim vou "convivendo".

    ResponderEliminar
  2. Joe Ant,
    Palavras sensiveis, generosas e, apraziveis.

    Sinceramente agradecida.

    Ana

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Ballet's Mais Admirados