Tem vezes

Que vagueio por entre a brisa que não se avista, nas ruas por entre as gentes que não se sentem.

Às vezes sou pensamento que desperta ou se oculta na sua mente.

Por vezes, sou o sorriso que brota no meu semblante, o olhar terno e, doce que habita no meu rosto quando a minha mente o inventa.

Mas a maior parte das vezes, sou menina e, mulher, irrequieta, efémera, mas, sincera quando expresso o que sinto de uma forma translúcida e, verdadeira.

Comentários

  1. Quando somos verdadeiros, somos amados pelo que somos, e não pelo que fingimos ser.
    Beijos

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  2. Ana,
    há algum tempo que não passava pelo seu bailado, nem sequer ao meu cantinho fui e devo dizer que tive saudades destes seus textos mágicos. Qualquer que seja o sentimento que tranmitem, mesmo o mais triste e profundo, sempre despertam em mim um alegria, pois quando escreve algo aqui, algo muito seu, confia em nós leitores. Confia em mim, leitora e humana, e isso Ana é das melhores coisas no mundo.

    Um abraço,
    Maria

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  3. A vida nos faz rodopiar
    É um pas de valsé...
    sempre oscila,de um lado do outro.
    Uma inquietude que nos faz bucar
    a incompletude na ausência.

    Um rodopiar, com presença de IT

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  4. Wanderley,
    A veracidade do seu comentário traduz na íntegra o molde como aprecio e, ajo em relação ao sentimento do amor.

    Ana

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  5. Maria,
    Senti a sua ausência.
    Aliado ao deleite da escrita é o prazer que conquista-se na sapiência do prazer que desabrocha de quem nos lê que nos enaltece. Possuir a sapiência que os meus escritos são aprazíveis por si é semelhantemente um enorme deleite.

    Um beijinho afortunado de mim para si.

    Ana

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  6. IT,
    Felicito-a pelo comentário belíssimo.
    É verdade IT que a vida é um irrequieto rodopiar de estados de alma, afectos e, dissemelhantes sentimentos e, é esse que nos força a aprimorar a plenitude do bem-querer mesmo quando a inexistência é efémera.

    Um desassossego sorriso de mim para si.

    Ana

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